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Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 6(4): 150-155, 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-494996

ABSTRACT

Pacientes em estado crítico apresentam hipermetabolismo e catabolismo acelerado, acarretando em rápido estado de desnu­trição. O suporte nutricional, para uma parcela da comunidade científica, nestes casos de terminalidade, beneficia o paciente, pois diminui a resposta catabólica, amplia o sistema imunoló­gico, contribui para o melhor desempenho funcional do sistema digestório e reduz complicações decorrentes da imobilização. No entanto, há uma parte crescente do meio científico, expres­sa principalmente pelos paliativistas, que interroga os reais be­nefícios do suporte nutricional nesses pacientes. Esses profis­sionais da saúde advogam que o desconforto e as complicações oriundas da terapia nutricional superam os seus beneficios que são controversos, pois não há estudos que comprovem o au­mento da sobrevida e, principalmente, a melhora da qualidade de vida dos pacientes fora das possibilidades de cura. Por não haver evidências científicas para a decisão de alimentar ou não o paciente e por existir influência cultural importante no que tange à alimentação, a decisão de nutrir até a morte o paciente deve ser multiprofissional e ter o consentimento por escrito da família se o paciente não tiver condições de decidir. Caso o paciente opte por não receber nutrição, sua decisão deve ser respeitada e acatada pelos profissionais da saúde e por seus familiares, pois acima de qualquer evidência científica está a autonomia do paciente assim como os princípios de não-male­ficência e beneficência.


Subject(s)
Humans , Nutritional Support/ethics , Nutritional Support/methods , Palliative Care/ethics , Palliative Care/methods , Terminally Ill , Enteral Nutrition , Parenteral Nutrition
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